ESTATÍSTICA GENERALZIADA DE GRACELI. EGG.
EGG. = 1/ / ceeq/ PDFEMM/ T dx
ESTATÍSTICA GENERALZIADA DE GRACELI. EGG.
PDF = POTENCIAL DE DILAÇÃO E FUSÃO EMM ELEMENTOS QUÍMICOS E MATERIAIS.
T = TEMPERATURA.
CY = 1/ / ceeq/ PDFEMM/ T dx
/ ceeq / PDFEMM/ T dx
Em mecânica estatística, a estatística de Fermi-Dirac é uma estatística quântica que descreve o comportamento de sistemas de partículas com spin semi-inteiro, os férmions. Leva o nome de dois eminentes físicos: Enrico Fermi e Paul Adrien Maurice Dirac cada um dos quais descobriu o método de forma independente (embora Fermi tenha definido as estatísticas antes de Dirac).[1][2] Antes do estudo da estatística de Fermi-Dirac é necessário compreender algumas diferenças entre sistemas clássicos e quânticos. Sistemas clássicos são formados, a priori, por partículas distinguíveis, ou seja, é possível identificar e diferenciar tais partículas individualmente e nestes sistemas os efeitos quânticos são desprezíveis, sendo o sistema descrito pela estatística de Maxwell–Boltzmann. Já sistemas quânticos são formados por partículas indistinguíveis, devido à superposição de suas funções de onda, ou seja é impossível descrevê-las individualmente e neste sistema os efeitos quânticos devem ser considerados. Sistemas quânticos podem ser descritos pelas estatísticas de Fermi-Dirac ou de Bose-Einstein, dependendo do spin das partículas.[3][4]
Formulação matemática
Como as partículas são indistinguíveis na estatística de Fermi-Dirac, a especificação do número de partículas é suficiente para determinarmos o estado do gás. Como os férmions obedecem ao princípio de exclusão de Pauli, não é possível que mais de uma partícula esteja no mesmo estado, se faz apenas necessário somar sobre todos os números possíveis de partículas em um único estado, ou seja, os dois possíveis valores [5]:
- para cada
Quando o número total de partículas é fixado, a soma sobre todos os valores possíveis de , com segue a seguinte relação
Dado um sistema com férmions em equilíbrio térmico a uma temperatura arbitrária , o número médio de partículas em um estado particular com energia é obtido através da distribuição canônica, logo[5]
no qual , sendo a constante de Boltzmann. Podemos renomear alguns termos na expressão acima, de forma que obtemos
Somando sobre = 0 e 1, temos
ou, ainda, podemos simplificar:
Na condição em que , podemos escrever
com . Como é uma soma sobre muitos estados, a variação de seu logaritmo com o número de partículas total não é afetado por qual estado particular foi omitido no somatório. Portanto, podemos fazer uma aproximação em que é independente de :
Ainda, podemos aproximar em termos da derivada da função partição sobre todos os estados, assim[5]:
Se utilizarmos na aproximação, encontraremos a distribuição de Fermi-Dirac[5]:
Ainda, o parâmetro pode ser determinado pela primeira condição feita nesta dedução, em que
ou
Da relação entre a função partição e a energia livre de Helmholtz , sabemos que , logo:
onde é o potencial químico. Então outra forma de se definir a distribuição de Fermi-Dirac é[5]:
Quando os níveis de energia são muito próximos, de modo que podemos considerar que formam um contínuo, o número médio de partículas com energia entre e , pode ser escrito como[5]
Onde é a densidade de estados, de modo que fornece o número de estados com energia entre e . E é a chama função de Fermi, dada por[5]
Aplicação em elétrons de condução em um metal
Uma aplicação comumente feita para a estatística de Fermi-Dirac se faz quando analisamos o comportamento de elétrons de condução em um metal. Isso é possível, pois, em um metal há muitos elétrons de condução cujas funções de onda se superpõem. O potencial gerado pelos íons positivos na rede cristalina se aproxima de um poço quadrado, de modo que é possível considerar o interior do sólido como uma região de potencial aproximadamente constante para esses elétrons com os limites do metal agindo como altas barreiras de potencial[3]. A repulsão mútua entre os elétrons é muito próxima de zero, por causa disso podemos considerar os elétrons de condução como partículas livres, assim tratando como um gás de elétrons, portanto, sendo possível utilizar a descrição de Fermi-Dirac.
A densidade de estados calculada para este gás de elétrons contidos em um sólido de volume é[6]
Aplicação em elétrons de condução em um metal
Uma aplicação comumente feita para a estatística de Fermi-Dirac se faz quando analisamos o comportamento de elétrons de condução em um metal. Isso é possível, pois, em um metal há muitos elétrons de condução cujas funções de onda se superpõem. O potencial gerado pelos íons positivos na rede cristalina se aproxima de um poço quadrado, de modo que é possível considerar o interior do sólido como uma região de potencial aproximadamente constante para esses elétrons com os limites do metal agindo como altas barreiras de potencial[3]. A repulsão mútua entre os elétrons é muito próxima de zero, por causa disso podemos considerar os elétrons de condução como partículas livres, assim tratando como um gás de elétrons, portanto, sendo possível utilizar a descrição de Fermi-Dirac.
A densidade de estados calculada para este gás de elétrons contidos em um sólido de volume é[6]
Logo,
Com base nesta equação, encontramos a distribuição dos elétrons na banda de condução. Podemos calcular também uma relação para a energia de Fermi, fazendo = 0 e integrando a equação de 0 até , temos que
,
sendo o número total de elétrons. Portanto,
Onde o índice 0, indica que esta é a energia de Fermi para uma temperatura de zero absoluto. A pressão do gás de elétrons pode ser escrita como [7]
Calor específico eletrônico
A partir da estatística de Fermi-Dirac, também é possível determinar a contribuição dos elétrons livres de um metal para o calor específico de um sólido. Uma análise detalhada mostra que o calor específico molar a volume constante devido aos elétrons é[5]
Como a temperatura de Fermi é muito elevada (cerca de 80000 K para o cobre), a contribuição dos elétrons livres para o calor específico é, em geral, desprezível, o que explica o fator do calor específico a volume constante de isolantes e condutores ser igual em condições típicas de temperatura.[5]
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